Inicia-se uma nova fase na multinacional americana, que manterá sua família de aplicativos - incluindo o Facebook -, mas com foco em um novo ramo de negócio que desenvolverá plataformas de realidade virtual.


Acredita-se que o metaverso é a nova versão da internet, uma plataforma que usaremos cada vez mais para simular presença, para nos reunirmos com pessoas e vivermos experiências. No entanto, o conceito de metaverso vai muito além do que uma empresa, ou um grupo delas, pode criar para gerar negócios. É, inclusive, um conceito que existe há muito tempo.

Afinal, o que é o metaverso?
Antes de tudo: o metaverso não é uma novidade e muito menos uma criação do Facebook. O conceito surgiu no livro de ficção científica Snow Crash, do escritor Neal Stephenson, em 1992. Na história, o metaverso é um mundo virtual em 3D povoado por avatares de pessoas como nós, interagindo com diversos tipos de experiências. É daqui a origem do termo e de suas principais ideias.

Mas, será que, finalmente, o mundo real está preparado para abraçar em definitivo o mundo virtual proposto pelo metaverso? Será que o poder e o dinheiro do Facebook - agora Meta - são os ingredientes que faltavam na receita que tem vindo a ser trabalhada nos últimos 20 anos pelo Linden Lab e por muitas outras companhias de videogames, como a Epic Games, criadora de Fortnite?

As respostas a estas e outras questões relacionadas com o metaverso podem ainda não ser totalmente claras e até agora as promessas de um futuro virtual realista e ao alcance de todos têm consistentemente falhado, não terminando de convencer o consumidor comum.

No entanto, no período pós-pandemia e, principalmente, com as mudanças aceleradas no âmbito do trabalho, que a maioria de nós experimentou no último ano e meio, algo novo parece estar acontecendo.

fonte: Domestika